“Guerra é paz, liberdade é escravidão, ignorância é força..."
O título associado à imagem já diz muito, não é mesmo?! Mas quero ir além da hostilidade aparente... hoje todos relembram o dia em que houve uma série de ataques planejados a alguns dos principais símbolos do poder norte americano. Mas meu objetivo não é falar de terrorismo... prefiro algo mais profundo, mais... sentimental talvez. Vocês conseguem reparar na melancolia desta imagem? Não angustia ver esse tanto de armas superpotentes apontadas em sua direção e essa estátua que diz clamar por liberdade segurando a arma numa mão e, contraditoriamente, a bíblia, que dizem justificar aquela luta, na outra? De que será, além de metal, que se constitui todo este poder? Qual, ou quais, a alma, ou as almas, que elaboram toda esta estrutura catastrófica e deprimente? Mas acima de tudo isso por que o 11 de setembro é tão mais fácil de lembrar do que os milhares de dias sob os quais estão sujeitos moradores de uma região triturada por uma nação que se diz liberta? O doloroso é que toda essa opressão é extremamente sutil, emotiva e, por incrível que pareça, silenciosa. Jorge Orwell tem razão, é a sua ignorância que sustenta toda esta força. Ignorância é força sim! Para os fracos fica a lembrança, o respeito e a ternura de uma alma resistente às opressões.
