
Um dia Nós descobrimos...
Nesse dia nos Descobrimos!
Descobrimos que nossas mãos podem carregar todo o sentimendo do mundo, e com elas dadas podemos ser do tamanho de tudo que sentimos e sonhamos. E para além quando era fácil ceder, a escolha foi lutar...ir ao encontro.
Ninguém disse que seria fácil!
E então seguimos, sorrimos, sonhamos. Movimentando em perspectivas, cores, suavidade e firmeza, gestos fortes e doces.
Re.descobrimos que construir junto sem estar junto pode ser muito difícil. Descobrimos espaço para polarizações, e toda a nossa humanidade transbordante. Dias de poder nos re.conhecer e reencantar,dias de resignificar. No reencontro, o descobrir do afeto transformado, eternizado, em carinho, confiança... em gratidão. Nos re.construímos a cada nova cara que vem cheia de graça, integrar a nossa tão multicolorida identidade.
Por an.Danças, em cortejos, viramos o mundo, cravamos o chão.
O desenrolar de dias, idéias. O compartilhar saberes, vivências, foi o surgir de demandas. Sintonia, inquietações comuns.
O desenrolar de dias, idéias. O compartilhar saberes, vivências, foi o surgir de demandas. Sintonia, inquietações comuns.
E "naqueles dias" pudemos tocar nos teimosos laços construídos. Laços amarrados no tão comum brilho dos olhos diante de cada nova descoberta. Descobrimos uma sintonia inédita de corações que pareciam distantes, misteriosos. Olhares inquietos chegaram, EXISTEM, e movimentaram pelo mesmo sonho, no mesmo ritmo!
"Naqueles dias" pudemos trocar realidades, impressões, vivências. Dividimos desafios, e quem sabe, soluções. Pensamos caminhos, construímos nossas realidades, novas de vida, de

Nos retiramos da zona de conforto, e voltamos os dedos que apontam, para nós mesmos. Diversidade, (de)formação, política. Luta suada, de estreitar laços.
Fomos convidados a re.pensar nossas ações, nosso papel, nosso lugar... no nosso lugar. Tão instigante quanto, também fomos facilitados a (re/des)construir nossas identidades, e percebemos em nós muito mais semelhanças do que os tantos kms de distância aparentam.
Pudemos pensar e viver. Pudemos pensar e transformar. Não redundante, pudemos dar vida... à vivência. Descobrimos, de perto, uma realidade que também exalamos por nossos poros. Realidade urgente e calada, que antes nos era inaudível.
Descobrimos o encantador misticismo que ronda os sentidos de nós, e faz brotar do seio da floresta nosso profundo vínculo com a mãe-terra. Compartilhamos idéias, sonhos, planos, inquietações, dificuldades. Articulamos. O sonho re.nasceu. Não paramos...Seguimos movimentando...Vivendo, dançando nosso sonho...Bio.dançando nosso amor...!
E assim, seja lá como for, teve fim a infinita aflição. E abraços, cansados, de limites superados. Obsessivamente, de afeto escorrendo aos litros. A cada desaforo, as lágrimas de cansaço pelo esforço absurdo. A cada afet.Ação e palavras de gratidão, sorrisos de vida, de certeza de que sonhar junto e fazer ser real, vale mais.